O Contexto sociocultural dos
educandos na escola onde convivo no estágio, embora seja um contexto muito
aberto, é um contexto muito ligado ao da escola, trabalho em uma escola de
currículo religioso e os alunos, querendo ou não, seguem esse contexto de vida.
NO entanto, vivem em realidades distintas, tem culturas distintas, pensamentos
distintos. A proposta de Jaime José Zitkoski
com base nos pensamentos da pedagogia freireana, posso afirmar que tem
muita razão, pois se faz necessário que haja
sim um diálogo com o contexto sociocultural dos alunos, com o currículo da
escola, e isso eu vejo que há muito na escola onde convivo estagiando.
O mais interessante no currículo
escolar que estamos, é que esse currículo não é aquele currículo teórico, que
faz do aluno apenas um pensador, que leva apenas para o pensamento, que eu
proponho o seguinte: não adianta formar pensadores, se estes não tem atitudes
práticas, soluções práticas e óbvias para a sociedade tão sedenta que se tem
hoje. O Nosso currículo, tem por diferencial, o que é algo muito presente nas teses
de Freire o diálogo reflexivo que
leva a uma atitude, não treinamos o aluno apenas para ser um pensador ou um “fazedor
de consumo”, mas para ser alguém que tenha atitude, ensinamos a teoria e a
prática.
Ainda nessa linha de pensamento,
digo que o currículo de uma escola pode sim levar seus alunos a promover “ações
práticas” a saber que, farão a diferença nos contextos sociais onde vivem, o
autor do texto, com base nas teses de Freire quis expressar exatamente isso,
são essas ações práticas, essa vida prática, que vai além do ensino teórico,
além das palavras, além dos pensamentos, e passa a ser um estilo de vida. Na
escola onde trabalho, caráter é estilo de vida, que ensinamos na teoria e
mostramos na prática. A Nossa proposta é essa: Fazer com que nossos ensinos não
sejam teoria, e sim, prática.
Douglas Fernandes da Costa Silva
Ábida Eller.